No final da aula de educação física, Carolyn ficou à porta do balneário dos rapazes à espera de Dave. Enquanto isso John falava com Dave sobre o próximo joga da equipa de futebol:
- O próximo jogo vai ser contra o colégio Holten, – disse enquanto despia as calças. – Mas não temos que estar preocupados com isso porque eles não valem nada!
- Isso dizes tu! – exclamou Dave - Eles já ganharam 2 primeiros lugares consecutivos!
- Oh! Mas nós já chegamos mais longe. – disse John com um ar convencido.
- Não sejas convencido, John. – recomendou Dave enquanto punha a roupa para dentro da mochila à presa.
- Porque é que estás com tanta presa? – perguntou John desconfiado.
- Por nada, porque é que dizes isso? – perguntou Dave a tentar disfarçar.
- Ora, por que é que havia de ser? Porque estás a arrumas as coisas à pressa! – disse Jonh.
- É só que está uma pessoa lá fora à minha espera – disse Dave a tentar não dar “bandeira”.
- Uma pessoa, hã?! Ou é outra rapariga?! – perguntou enquanto imitava uma rapariga com as mãos na cintura e a fazer festas no cabelo.
- Não sejas parvo! A última rapariga que namorei foi a Victoria, e a partir dai cortei-me nas namoradas. – disse Dave.
- Pois, pois – disse John enquanto espreitava pela porta do balneário – Então aquilo que está lá fora é um rapaz?!
- Não, ela é só a minha parceira de Física e eu não gosto dela! – disse Dave a corar.
- Pronto está bem. – disse John.
- É só que ela não é como as outras, ela é… sei lá, faz-me sentir bem. – disse Dave enquanto punha a mochila ás costas.
- Já vais? – perguntou John.
- Sim, não a posso deixar esperar mais. - disse em voz alta dirigindo-se à saída para John o ouvir.
- Claro, é má educação! – disse com ar de gozo.
Carolyn ouviu a maçaneta da porta do balneário rodar e levantou-se de imediato, ajeitou a o cabelo e sacudiu a roupa, para estar apresentável quando ele chegasse.
Dave abriu a porta, fechou-a e voltou-se para ela:
- Vamos? - perguntou Dave com um sorriso na cara.
- Sim, vamos – disse Carolyn ao retribuir-lhe o sorriso.
Os dois foram andando até a casa de Carolyn e, no caminho ela foi-lhe explicando a matéria que iam trabalhar. Carolyn e Dave estavam a dar-se muito bem, mas Carolyn ainda queria ficar a saber mais sobre Dave e esperava que o trabalho os juntasse mais.
Quando lá chegaram Dave ficou espantado com a casa de Carolyn, a casa era grande e tinha um jardim lindo. Carolyn olhou para Dave que estava com os olhos muito aberto a ver a casa de Carolyn, e perguntou:
- Então, vamos?
- Claro. – respondeu Dave ansioso.
Carolyn abriu a porta e disse:
- Vai subindo, eu vou preparar alguma coisa para lancharmos. – disse enquanto se dirigia à cozinha.
- Ok. – respondeu Dave subindo as escadas.
Dave procurou o quarto de Carolyn e logo viu duas placas numa das porta que diziam “não entrar!” e “Rapazes, NÃO!”, calculou que essa deveria ser a porta do quarto de Carolyn. Entrou e ficou espantado com o quarto dela, era enorme e havia uma parede tinha riscas de cores e larguras diferentes ao alto, virou-se e viu um soutien em cima da cama de Carolyn, Dave não sabia o que fazer e ficou imóvel a olhar para o soutien de Carolyn. De repente Carolyn chega com o tabuleiro com o lanche ao quarto, quando vê o que se estava a passar. Ficaram os dois parados a olhar para o soutien quando Dave olha para Carolyn e diz:
- Eu não mexi em nada! Esta coisa é que já cá estava quando cheguei! – disse com as maçãs do rosto coradas.
- Não há problema! Eu é que sou um bocado desarrumada. – disse Carolyn enquanto pousou o tabuleiro na secretária e foi arrumar o soutien, olhou para Dave e sem se conterem desataram os dois a rir à gargalhada.
- Ok, eu preparei dois waffles com chocolate para o lanche, tu gostas? – perguntou Carolyn tentando mudar de assunto.
- Eu adoro! Acertas-te em cheio, é o meu lanche favorito. – disse para Carolyn com um sorriso.
Sentaram-se na cama de Carolyn a deliciarem-se com os waffles e a conversar, quando Dave olhou para o fundo do quarto e viu uma guitarra clássica:
- Tocas? – perguntou levantando-se da cama para ir ver a guitarra.
- Tenho aulas numa escola ao pé da livraria Gonzalez. – respondeu enquanto comia.
- A sério? Eu também tenho aula ai, e o meu tio é um dos stores dessa escola, aliás é o meu stor. – exclamou espantado.
- Como é que se chama o teu tio? – perguntou Carolyn.
- Edmund. – respondeu Dave.
- Não posso, o teu tio é o meu stor! – exclamou Carolyn que parecia não acreditar naquilo que acabara de saber.
- Sabes, o meu tio diz que a única aluna do 11º ano que ele tem, que só podes ser tu, toca melhor que eu! – exclamou Dave.
- Não acredito! - exclamou Carolyn espantada.
- Toca um bocado. – pediu Dave em voz baixa.
- Ah, sabes… eu não toco nem canto assim tão bem. – mentiu Carolyn para não ter de tocar para ele.
- Mentira, se o meu tio disse que tocas bem é porque tocas mesmo bem…Espera lá? Tu desses-te que também cantavas? – perguntou admirado.
- Bolas! Mas que grande boca que eu tenho! – murmurou Carolyn que não queria ter dito que cantava.
- Então? Vá lá, só quero ver se tocas mesmo bem. - pediu Dave com delicadeza .
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