- Ok, mas só toco se tu também tocares. – pediu Carolyn enquanto se levantava da cama.
- Mas como, se tu vais tocar nessa guitarra? Não podemos tocar os dois na mesma. – disse Dave.
- Claro, eu vou buscar a guitarra do meu pai. – disse Carolyn enquanto saia do quarto.
- Quem mais na tua família toca guitarra? – perguntou Dave em voz alta para Carolyn o ouvir no quarto dos pais.
- Sou só eu e o meu pai – disse dirigindo-se para o seu quarto. – Cada vez que vem cá a família eu e ele costumamos tocar-lhes uma música. É tipo… tradição.
E também cantam? – perguntou Dave enquanto afinava a guitarra.
Carolyn suspirou e disse:
- Sim, eu…eu também canto. Aliás, eu e o meu pai cantamos e tocamos. – disse Carolyn envergonhada enquanto lhe passava a guitarra do pai.
Dave agarrou na guitarra tocou uma nota e disse para Carolyn:
- E agora, também vais cantar? – perguntou de cara em baixo a olhar para a guitarra.
- Porquê? Queres que cante? – perguntou Carolyn a rir.
- Eu não me importo, desde que não raches os vidros. – disse Dave com cara de gozo – Estou a brincar! A decisão é tua.
- Está bem, eu vou cantar. – disse Carolyn sentando-se na cama virada de frente para Dave. – Começo eu?
- Sim. – disse Dave que parecia não se convencer de que Carolyn ia mesmo cantar.
Eram só eles em casa de Carolyn sentados na sua cama a fazerem uma coisa que gostavam, que tinham em comum, a música.
Os dias foram passando, Carolyn e Dave estavam cada vez mais proximos. Mas havia alguém que nem morta permitiria que acontecesse algo mais entre eles.
Numa manhã de Quarta-feira do final do mês de Outubro, Victoria entrou pela porta do colégio Dulwich, como fazia habitualmente, e estranhou a reacção dos colegas, ou melhor dizendo a “não reacção” dos colegas. Sim, porque todos os dias quando Victoria entrava no colégio era habitual ouvirem-se assobios, comentários de inveja entre as raparigas e a maior parte dos colegas até se afastavam para Victoria passar! Mas naquele momento nada de habitual acontecia. Até que Victiria mirou os olhares de toda aquela gente, e viu que se concentravam nalguma coisa atrás dela. Victoria virou-se e viu que era Dave que entrou no colégio com Carolyn. Victoria não queria acreditar no que estava a ver, Carolyn não só estava com o seu ex-namorado como também estava a ficar com as todas atenções para ela só porque estava com Dave.
Sally e Jane viram que Victoria tinha acabado de chegar e dirigiram-se a ela:
- Bom dia. – disse Jane à espera que Victoria parasse de olhar Carolyn e Dave e a ouvisse .
- Ora bolas, tinham de ser estes dois a arranjar problemas agora! – disse Sally que olhava a expressão tão feliz de Carolyn.
- Ela gosta mesmo dele! – disse Sally aterrorizada.
- E parece que se estão a dar muito bem… - disse Victoria muito zangada – Se eu não fizer nada isto ainda acaba mal para o meu lado, não posso deixar que ele namore com ela!
- E o que é que vais fazer? – perguntou Sally.
- Tenho de arranjar um plano qualquer! Ela tem de perceber que está a brincar com o fogo! – murmurou Victoria enquanto pensava num plano.
As três foram para o bar tomar o pequeno-almoço e enquanto isso Carolyn falava com Dave:
- Não esperava uma surpresa daquelas de ti. – disse Carolyn para Dave a sorrir.
- O quê ter te ido buscar a casa? Não foi nada. Já devias saber que gosto de ser simpático. – disse enquanto se dirigia ao seu cacifo.
- Pois é… não estou habituada a conviver com rapazes tão simpáticos como tu. – disse Carolyn um pouco envergonhada.
- Ai é? Isso quer dizer que sou raro? – disse Dave soltando umas gargalhadas.
- Sim, acho que sim. – disse Carolyn a sorrir para Dave.
- E achas mais piada aos tipos raros ou aos tipos comuns? – Disse Dave.
- Na minha opinião… os originais, ou seja os raros, são os que têm mais piada. – Disse Carolyn a corar.
- Ainda bem que já acabamos o trabalho! – disse Dave.
-Porquê achas-te seca? – perguntou Carolyn já com receio que Dave disse-se que não se divertiu a fazer o trabalho com ela.
- Não! Pelo contrário, percebi finalmente alguma coisa de física, e também adorei as sessões de guitarra que tivemos! Só quero é apresentar o trabalho o mais depressa possível, porque tenho quase a certeza de que a nossa apresentação é a mais original! – disse Dave que se tinha acabado de lembrar de uma coisa super importante para dizer.
- Sim, depois de tanto trabalho só espero que resulte! – Disse Carolyn.
- Hoje vais à aula de música? É porque eu vou lá passar à hora da tua aula para ir buscar umas pautas. – disse Dave a tentar arranjar uma desculpa para passar pela escola de música ao mesmo tempo que Carolyn estava na sua aula para depois ir leva-la a casa.
- Sim vou. – disse com o coração a bater muito depressa só de pensar que ia estar com Dave depois das aulas.
- Ok! – disse Dave ao olhar para o relógio de parede da escola ao fundo do corredor. – Deve estar quase a tocar para entrar.
- É melhor irmos andando. – sugeriu Carolyn.
A campainha tocou para a saída e os dois dirigiram-se para a sala. Quando entraram Carolyn viu um braço levantado ao fundo da sala na primeira fila, parecia que lhe estava a chamar. Carolyn aproximou-se e viu que era Victoria a apontar para a cadeira ao lado dela:
- Olá! – disse Victoria com um sorriso falso.
- Olá… Queres que eu me sente ao teu lado? – Perguntou Carolyn que não entendia o acto simpático da parte de Victoria.
- Sim, porque quero fazer-te um convite. – disse enquanto olhava para a mesa de trás onde estavam sentadas as suas “seguidoras” Sally e Jane.
- Que convite? – perguntou Carolyn ansiosa.
- Bem, queria que fosses esta tarde depois das aulas a minha casa.
- Ah… E porquê? – perguntou Carolyn.
- Porque… - enquanto pensava num motivo para Carolyn ir a casa dela depois das aulas. – eu e o meu grupo queríamos conhecer-te melhor, achamos que tens um dom para ser popular!
- Está bem, eu… - disse Carolyn quando foi interrompida por Victoria.
- Até porque já te devem ter dito onde moro, certo? – perguntou Victoria.
- Sim o Dave disse-me. – disse Carolyn que se arrependeu de ter dito aquela frase porque se tinha esquecido que Victoria tinha namorado com ele.
- Ao menos lembrou-se de mim… -sussurrou Victoria cheia de raiva.
- Desculpa, desses-te alguma coisa? – perguntou Carolyn que não a ouviu.
- Nada, estava a pensar alto. – mentiu Victoria – Fizes-te os t.p.c.’s?
- Sim. – disse enquanto olhava em volta para ver onde estava sentada a Emma.
- Óptimo, porque eu não! – disse Victoria, que percebeu que Carolyn assim que a ouviu entendeu logo que ela lhe queria copiar os t.p.c.’s.
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