No dia seguinte de manhã, Carolyn acordou repentinamente sentando-se de seguida na cama. Tinha a cara toda suada e tinha o coração a bater bastante depressa. Olhou velozmente em todas as direcções do quarto à procura de Dylan. Olhou para o seu lado e viu-o deitado ao seu lado dormindo profundamente. Carolyn ficou paralisada por uns instantes a olha-lo com os olhos muito abertos.
- Dylan, Dylan!
Dylan abriu os olhos subitamente e sentou-se na cama ao seu lado olhando-a preocupado – Que foi?!
Carolyn só se conseguia lembrar do pesadelo que tinha acabado de ter.
- Tive um pesadelo horrível! E era contigo, Dylan.
- Tem calma. Eu estou aqui. Nada me aconteceu. – Dylan abraçou-a. Ele conseguia sentir bater do coração acelerado dela.
- Sonhei que… nos tínhamos afogado… e tentamo-nos salvar mas depois não conseguimos e tu…
- Carolyn, não aconteceu. Esquece. Anda, vamos tomar o pequeno-almoço. – Dylan levantou-se, puxou-a pelo braço e sorriu docemente.
Desceram as escadas e Carolyn sentou-se numa cadeira alta do balcão da cozinha enquanto Dylan preparava o pequeno-almoço. Olhou para o relógio que estava preso na parede e viu que eram 8 horas da manhã.
- Meu deus, são oito horas da manhã!
- E então? - perguntou enquanto lhe punha uma taça de cereais à frente.
- Acordei-te cedíssimo. Desculpa!
- Eu sou madrugador por isso… - Carolyn interrompeu-o.
- Cala-te! Eu sei que não és! Tu adoras dormir!
- Pronto, mas ontem deitámo-nos cedo por isso dormimos o suficiente. – Dylan sentou-se num banco ao lado dela e começou a comer – É verdade, já não te dói a cabeça nem nada?
- Nadinha! Estou bastante melhor, obrigado pelo que fizeste ontem. – Carolyn sorriu.
- Não foi nada. Qual quer um era capaz de o fazer.
- E dormiste bem? É que naquela caminha de solteiro ficamos um bocado apertadinhos…
- Yah, apesar de tu não parares quieta um minuto. Tive de ficar ali de conchinha ao pé de ti para não cair da cama a baixo!
- A sério? Desculpa lá. É que ninguém gosta de dormir comigo desde pequena.
- Nota-se mesmo! Mas até foi bom ‘tár ali ao pé da minha Best Friend como se fosse um enfermeiro. - Dylan riu-se – A sério, parecias um cachorrinho abandonado.
Carolyn riu-se e disse: - Ah, ah! Um enfermeiro, hã? Essa ‘ta boa!
De repente entra Emily e George na cozinha. Emily senta-se ao pé de Carolyn e dá-lhe um empurrãozinho.
- Então dormiram bem ontem à noite? – pergunta Emily com um grande sorriso.
- Sim dormimos… – disse Carolyn entre dentes. Dylan riu-se baixinho. – E não aconteceu nadinha por isso por isso podes deixar-te disso, Emily! – sussurrou-lhe ao ouvido.
- Ok, ok. Vou pedir à minha grande boca para se calar.
- O que é que acham de hoje irmos andar de mota d’água? Era uma boa ideia, não acham? Ainda por cima hoje também não há ondas. – disse Dylan.
- Por acaso era bem pensado! Temos de aproveitar quando não há ondas. – disse George preparando os seus cereais.
- Quê?! Também tens uma mota d’água? – questionou Carolyn boquiaberta.
- Sim. Tenho duas aliás. E estão na garagem. Temos é de pedir ao meu pai para nos ajudar a leva-la com o transportador encaixado no carro. É que eu não me governo lá muito bem com aquilo! Só podemos é levar uma porque o transportador só dá para uma, e só temos um transportador. Sabem aquelas cenas de transportar as motas de água e os barcos com rodas que vão atrelados ao carro? Pois é uma cena dessas :D. Eu como não sei o nome pus transportador. N é assim que se deve chamar, mas tá bem :P
- É verdade, onde é que eles estão? Ainda estão a dormir? – perguntou Emily.
- Yah. É um bocado mau ir agora acordar o teu pai, o que é que fazemos? – perguntou George.
- Bem, podemos tentar montar aquilo, e se não conseguirmos logo o acordamos. Também quando nós percebermos que não conseguimos ele já deve de estar acordado.
- Ok. Então enquanto vocês tratam disso nós podemos fazer as malas a praia e arrumamos a cozinha. – disse Carolyn preparando-se para lavar a loiça.
- Então até já. – os rapazes dirigiram-se à porta que dava para a garagem e foram cumprir com a parte deles.
Emily esperou até que eles fechassem a porta para falar com Carolyn.
- Então, agora já podes contar-me tudo. Tim-tim por tim-tim!
- Emily, a sério. Nós adormecemos normalmente e acordamos da mesma forma. – disse Carolyn enxaguando os pratos muito calmamente.
- Tens a certeza? Nem um beijo?
- Não. Somos só melhores amigos e nada mais! Não te podes esquecer que tenho namorado. E que não se vai passar nadinha entre mim e o Dylan.
- Eu quase que aposto que qualquer dia vocês ainda se vão beijar!
- Por mim isso não acontece! E se ele tiver intenções disso eu não posso deixar.
- Agora a sério. Tu se não fosse o Dave, o teu namorado, tu escolhias o Dyla, não?
- Não sei… talvez. – Emily sorriu – Mas como tenho namorado e gosto demasiado dele para o enganar, não me vou envolver com o Dylan. O Dylan é um grande amigo e nada mais que isso, Emily.
- Se ‘tás assim tão convencida disso… está bem. – Carolyn respirou de alívio por Emily ter dito aquilo. – Agora vou tratar das malas. O estúpido do Dylan acabou ontem por não estender as toalhas no quintal! Agora ‘tá tudo molhado! Aquele gajo… ai que nervos! – Carolyn começou a rir-se do ataque de fúria de Emily.
- Não te rias porque não tem piada! Nem sabes a sorte que tens por não teres irmãos!
- Já me disseram isso imensas vezes.
Quando as raparigas acabaram de arrumar a cozinha e de preparar as coisas para irem para a praia os rapazes apareceram pela porta que dava para a garagem.
- Finalmente! – disse George todo suado.
- Então, sempre conseguiram? – perguntou Carolyn limpando as mãos ao pano da cozinha.
- Estava a ver que não, mas já está. A porra do transportador não ‘tava a querer encaixar no carro!
- Então se já está tudo agarrem nas malas e nos coletes e vamos para o carro. – disse Emily com o espírito imperativo.
- Sim senhora! – disse George no gozo.
E assim fizeram. Agarraram nas cenas, encafuaram tudo no carro e dirigiram-se para a praia. Enquanto estavam no carro iam falando:
- Afinal os nosso pais não acordaram. – lembrou-se Carolyn enquanto abria a janela.
- Ontem devem ter chegado tarde do teatro por isso devem ficar a chonar o resto da manhã. – supôs Dylan enquanto conduzia.
- Yah. Hoje á noite é que devíamos ir sair. Á discoteca ou uma cena assim. – disse George que ia ao lado de Dylan.
- É pá não sei. É que hoje vamos andar na motra d’água dum lado para o outro e à tarde ainda queria ir dar uns mergulhos ao pico. Depois chega à noite e não nos aguentamos nas canetas.
- Pico? – perguntou Carolyn.
- Yah. É um sítio alto de rocha onde costumamos ir dar mergulhos.
- Tipo… é muito alto?
- Bem… não muito. – Dylan riu-se – ‘Tás com medo, carrie?
- Mais ou menos – disse Carolyn entre dentes – E não me chames isso, por favor.
- Ok, ok. Eu não chamo mais, Carolyn.
Depressa chegaram à praia e logo avistaram Harry e Kate que também tinham acabado de chegar. Cumprimentaram-se todos e decidiram ficar todos no mesmo local da praia. Os rapazes foram tratar da mota d’água enquanto as raparigas ficaram na conversa.
Desculpem não ter postado mais cedo mas tive a tratar do visual do blog e fui sair ontem. Espero que tenham gostado.
kisses <3
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